segunda-feira, 28 de julho de 2008

Caos


Nascemos do caos
de um delírios de corpos amando-se,
misto de paixão, suor e prazer.
Nascemos com a imensa necessidade de vida
e o incontrolável desejo de morte
que ronda os nossos passos
sombra negra
e certeza de partir.
Somos animais hipócritas vestidos de razão,
ocultando nas nossas veias o sangue vermelho do instinto.
Cai a minha máscara
e sei que preciso viver a intensidade de cada desejo.
Sentir sem medo de sentir,
caminhar sem medo de errar,
errar sem medo de acertar.
A minha alma adormece...
a chama daquilo que um dia poderia ter sido.
A minha vida espreita o dia de poder
explodir em riso e festa
aquilo que ainda guardo para viver.

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